segunda-feira, 6 de junho de 2016

Aokigahara - A Floresta dos Suicídios


Vamos falar sobre um lugar beeeeeeeem sinistro, localizado na Ásia, mais especificamente no Japão.

É um lugar que faria você cagar nas calças, caro leitor.

Então, sem mais delongas, vamos lá!

Aokigahara (青木ヶ原), também conhecida como Mar de Árvores (樹海), é uma floresta de 35km² situada na base noroeste do monte Fuji, no Japão. A floresta contém um grande número de rochas e cavernas de gelo, alguns dos quais são pontos turísticos populares.
 
Devido à densidade das árvores, que bloqueiam o vento, e à ausência de vida selvagem, Aokigahara é conhecida por ser estranhamente silenciosa.
 
Contam-se muitas lendas acerca da floresta. Algumas delas a relacionam com demônios e espíritos malignos característicos da mitologia japonesa. Aokigahara é considerada por muitos japoneses como um lugar maldito e lar de diversos demônios.
 
 
Mas a "maldição" da floresta não vem de hoje, muitos relatam que a floresta é palco de diversos casos sinistros ao longo da história japonesa. Conta-se que no século XVIII, devido à fome enfrentada pelo povo japonês, muitas famílias abandonavam os seus incapazes e debilitados na floresta com o intuito de matá-los, se livrando assim do fardo que eles representavam em tempos de escassez de alimentos. Muitos japoneses acreditam que as almas dos antigos mortos ainda assombram a floresta.
 
Mas a floresta também apresenta outra particularidade macabra, é o segundo ponto onde mais ocorrem suicídios no mundo, ficando atrás apenas da ponte Golden Gate, nos EUA.
 
No ano de 2010, 54 pessoas completaram o ato na floresta, apesar de numerosas mensagens, em japonês e inglês, para que as pessoas reconsiderassem suas ações.
 
Em média, são encontrados cem corpos por ano, alguns em avançado estado de putrefação ou até mesmo somente seus esqueletos.
 
Existem diversas trilhas não oficiais que são geralmente usadas para a "caça ao corpo", que acontece com certa regularidade feita por voluntários locais. Nos últimos anos, excursionistas e turistas começaram a marcar os caminhos por fita plástica de modo a poder encontrar novamente a mesma trilha, existe também a hipótese de isso ser feito por suicidas indecisos, que avançam para trilhas secundárias pensando em cometer o ato. Embora os oficiais as removam de tempos em tempos, para evitar o depósito de lixo na floresta, muitos turistas continuam deixando-as nas árvores. Grande parte das marcações encontra-se espalhada por todo o primeiro quilômetro da floresta, passando pelas trilhas que levam aos pontos turísticos, como a Caverna de Gelo e a Caverna do Vento.
 
Depois desses pontos, a floresta está mais próxima da sua condição original, com poucas trilhas e sem sinais óbvios da presença de pessoas.
 
As estatísticas variam, no período anterior a 1988, ocorriam cerca de 30 suicídios cada ano. Os números aumentaram desde então.
 
Em 2002, 78 corpos foram encontrados dentro da floresta, batendo o recorde que até então acontecera no ano de 1998, quando 73 corpos foram encontrados. Em 2003 o número chegou a 100, quando deixou de ser divulgado pelo governo na tentativa de diminuir a relação da floresta com o suicídio, outras referências de entidades não ligadas ao governo e dados informais continuaram a existir. Em 2004, 108 pessoas se mataram na floresta. Em 2010 o número de pessoas que tentaram suicídio aumentou drásticamente para 247, mas apenas 54 completaram o ato.
 
O mês de maior número de suicídios no Japão como um todo é março, o fim do ano fiscal no país.
 
O alto índice de suicídios chamou a atenção das autoridades japonesas, que colocaram avisos em japonês e inglês desencorajando o ato. A "Caça ao Corpo" consiste em um pequeno exército formado por policiais, voluntários e jornalistas que buscam por corpos na floresta, é realizada desde 1970.
 
A popularidade da floresta como lugar de suicídios surgiu em 1960, na novela Kuroi Jakai (Mar sombrio das árvores), de Seisho Matsumoto, que termina com dois amantes cometendo suicídio na floresta. Porém, os relatos de suicídio na floresta precedem da publicação da novela, e o lugar há muito tempo era associado à morte. Talvez ele seja praticado na floresta desde o século XIX. A floresta é supostamente assombrada pelos fantasmas daqueles que morreram e também chamada de Floresta do Suicídio. Em 2015 também foram encontradas tendas abandonadas por turistas que por ali se tinham alojado e desde então o número de habitantes locais a visitar a floresta diminuiu, mas o número de turistas é cada vez maior. O número de habitantes locais a visitar a floresta não conta com o número de suicidas.
 
Mas a "maldição" da floresta não vem de hoje, muitos relatam que a floresta é palco de diversos casos sinistros ao longo da história japonesa. Conta-se que no século XVIII, devido a fome enfrentada pelo povo japonês, muitas famílias abandonavam os seus incapazes e debilitados na floresta com o intuito de mata-los, se livrando assim do fardo que eles representavam em tempos de escassez de alimentos. Muitos japoneses acreditam que as almas dos antigos mortos ainda assombram a floresta.
 
Nem todos que entram na floresta concluem seu objetivo. Existem diversas pessoas que adentram na floresta mas acabam, por alguma razão, desistindo de cometer o suicídio.
 




 
 

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Pra não dizer que não falei (do cheiro) das flores.


Vamos começar!
  
Segundo nossa amiga Wikipedia:
Ilusão de ótica: O termo aplica-se a todas ilusões que "enganam" o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um outro modo.


Tá vendo pontinhos brancos? Eles não existem...

Mesmo tentando evitar inaugurar esse blog como o já batido blábláblá sobre "somos escravos dos nossos olhos", "os olhos são o espelho da alma", etc etc, dificilmente dá pra ficar longe disso. Então, vou começar com uma coisa que eu acredito.
Os olhos são a porta de entrada da mente.
Blábláblá e coisa e tal.



Dr. Manhattan
Várias vezes por dia nos deparamos com cheiros, gostos, sons (músicas) e imagens que nos levam a outro lugar. Não dá pra considerar que vivemos 100% do tempo aqui, totalmente presentes no momento atual. Nossa mente viaja pelo tempo, indo e vindo em direção oposta ao momento em que vivemos. Pra quem leu a série em quadinhos Watchmen (não não, ela é bem diferente do filme), é como se fôssemos o Dr. Manhatan, coexistindo em várias épocas do tempo nas quais vivemos. Explicando, o Dr. Manhattan vive todos os momentos de sua existência ao mesmo tempo.



O olfato e o paladar são dois dos sentidos mais interligados que possuímos. A tal Aromacologia (Santa nomeclatura, Batman!) considera o nariz como uma pequena máquina do tempo, capaz de nos levar a situações afetivas graças ao cheiro. Pra quem prestou atenção em Breaking Bad, no episódio de número 11 da 3ª temporada (cujo título é Abiquiu), no momento em que Gus Fringe e Walter White conversam, o ex-professor dá uma breve aula sobre o hipotálamo e as memórias para seu atual chefe.
Walter White explica sobre o Hipotálamo a Gus Fringe
("Ah, mas isso é só o sistema límbico funcionando!", dirá um pré-vestibulando que acabou de ver essa matéria com aquele professor que gosta de fazer gracinhas enquanto dá aula).

Aliás, para saber mais sobre:
E pra ninguém achar que Aromacrologia é sacanagem
Se o nariz nos leva de volta no tempo, os olhos nos levam de volta e para adiante (ou pra frente e pra trás, escolha um).  Ver algo - um local, uma situação, pessoas, um grafite na aprede) pode nos levar ao passado ou nos fazer pensar no futuro. Ou até, mais interessante ainda, pensar em universos paralelos (o que teria sido se...).
Essa história pra boi dormir é só pra não começar esse blog do nada.
Resumindo.
Todo dia vejo um monte de coisas por aí. Coisas que me fazem pensar em coisas, seja lembrando, seja criando.
Aproveitando o Admirável Mundo Novo no qual vivemos e onde (quase) todos carregam uma câmera no celular (a minha pode até ser considerada xexelenta por alguns, mas elas já 'viram' muuuuuuita coisa), vou usar o cyber-espaço como meu caderno de colagens... ou como meu muro para ser livremente pixado e grafitado, escolha a metáfora que mais lhe apraz.
Enfim, que comecem as postagens.